O ato sexual é uma forma de transmutação de energia. Um ato de renovação. E até um ato de expansão. Mas, geralmente, se limita a ser um mero alívio de tensão. Quando, na verdade, se assemelha mais a uma experiência alquímica.
É o momento mais intenso de troca de energia com outra pessoa, porque o campo energético de um se funde com o do outro.
Quando estamos num relacionamento, trocamos constantemente essa energia, chamada de sexual ou criativa. Todo relacionamento possui um campo energético próprio formado por cada parceiro. Durante o sexo, a energia de cada um se retroalimenta, podendo se tornar até mais poderosa, dependendo da capacidade de entrega dos envolvidos.
Mas nem num relacionamento os dois estarão sempre no mesmo nível de abertura. Nem sempre os dois estarão na mesma vibe. Principalmente, quando não há um parceiro ou parceira fixa. Mas e aí, como faz? Fica com medo de transar para não pegar a energia ruim do outro? Porque quando se fala da troca de energia no sexo parece que se coloca um medo quanto a isso.
Bom, é aí que entra a responsabilidade da autopercepção. Autoconhecimento. O respeito ao seu corpo e ao seu momento. Você está bem consigo mesma? Está aberta a sexo casual? Consegue colocar limites e respeitar seu ritmo? O quanto faz apenas para agradar o outro? Ou faz sexo casual por imposição social para se provar livre e independente emocionalmente? Tudo isso conta.
Somos responsáveis pela energia que doamos, mas também pela energia que absorvemos. É um reflexo natural do nosso estado.
E todo mundo é tão imperfeito. Mas no fundo, bem lá no fundo, temos algo em comum: todo mundo quer se sentir amado. É menos sobre medo de absorver energia negativa e mais sobre autopercepção.
Quanto melhor você estiver consigo mesma e mais se autoconhecer, mais perceptiva vai estar em relação ao outro. As suas escolhas melhoram automaticamente, assim como essa troca de energia.
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